segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Cafeína pode influenciar positivamente a fertilidade feminina


Grávidas devem beber café


Um estudo internacional, liderado pelo investigador asiático Hefen Huang, que analisou 932 casais com problemas prévios de fertilidade e que tenham sido sujeitos a inseminação intracervical ou intrauterina, concluiu que os casais em que as parceiras consumiram café no passado tiveram taxas de gravidez e nados-vivos significativamente mais elevadas comparativamente com as que nunca ingeriram café.
As mulheres que consumiam café antes de tentar engravidar tiveram mais sucesso
Por:Sónia Trigueirão


"Estes dados vêm, de alguma forma, dar novas luzes em relação à influência que a cafeína pode ter na fertilidade.
As conclusões indicam, claramente, que as mulheres que consumiam café antes de tentar engravidar, tiveram mais sucesso com o tratamento de inseminação artificial, ou seja, de alguma forma a cafeína teve um efeito positivo”, explica Teresa Ruivo, Gestora do Projeto Café & Saúde Portugal.


Em relação à ingestão de café durante a gestação, as grávidas podem e devem continuar a beber café, ao contrário do que, por vezes, é defendido. A recomendação é que, durante esse período, a dose diária de cafeína não ultrapasse 200-300mg/dia, o equivalente a duas xícaras diárias de café.


A questão demográfica, nomeadamente os baixíssimos níveis de natalidade, é hoje um dos principais problemas em Portugal, que tem a terceira pior taxa de fertilidade do mundo: 120 mil casais (9 a 10%) sofrem com o problema e uma consulta do Serviço Nacional de Saúde pode demorar mais de dois anos, segundo o 1.º Estudo sobre Infertilidade em Portugal.


 O Programa “Café e Saúde” foi implementado em Portugal, em 2007, pela AICC (Associação Industrial e Comercial do Café) com o objetivo de mudar a atitude dos profissionais de saúde em relação ao consumo de café.


 É um projeto de informação, dirigido a profissionais de saúde, que procura esclarecer e desvendar mitos sobre a ingestão do café, reunir evidência científica quanto aos benefícios inerentes ao seu consumo na prevenção de algumas patologias e estimular o conhecimento específico sobre esta temática.


Criado pela OIC (Organização Internacional do Café) apoia, atualmente, programas em Portugal, Espanha, Alemanha, Itália, Finlândia, França, Holanda, Rússia e Reino Unido.


Fonte: Correio da Manhã


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