sexta-feira, 23 de março de 2012

Café, uma nova arma contra o câncer e o diabetes



Diz-se que o o hábito de tomar café, popular no império otomano, só se difundiu no mundo ocidental depois de absolvido da acusação de ser coisa do diabo pelo Papa Clemente VIII, no início do século XVII. Ao prová-lo, o Sumo Pontífice tratou de dirimir dúvidas: achou que um produto tão saboroso, de aroma tão marcante, só poderia ser, isso sim, coisa de Deus. Às muitas lendas em circulação sobre a bebida, soma-se, quatro séculos depois, uma lista de pesquisas atestando seus efeitos medicinais e, em alguns casos, sua inocência diante de alegações como as de que poderia fazer mal ao coração, aumentar o risco de AVC e prejudicar a absorção de alguns medicamentos.
Segundo a maioria dos estudos mais recentes, além de conferir disposição — efeito conhecido desde o início de seu consumo, mil anos atrás —, o café protege contra o diabetes e alguns tipos de câncer. Há indícios de que também ajude a prevenir doenças neurológicas, como os males de Alzheimer e Parkinson, e de que proteja, principalmente as mulheres, contra AVC, doenças cardíacas e depressão. O mais recente trabalho, publicado na última quarta-feira, na “American Journal of Clinical Nutrition”, acompanhou 42 mil pessoas ao longo de nove anos e revelou que, entre os bebedores de café, as chances de desenvolver diabetes são 23% menores.
Estas informações interessam a todos os brasileiros que tomam café — ou, seja, 95% da população com mais de 15 anos, que consomem, per capita, 82 litros da bebida por ano, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
Dr. Luiz Antonio Machado Cesar
— Beber café é melhor do que não beber — sentencia o cardiologista Luiz Antonio Machado Cesar, diretor da Unidade Clínica de Coronariopatia Crônica do Instituto do Coração, de São Paulo, ligado à USP. — Ele não faz mal e, a partir de duas xícaras por dia, já protege contra o diabetes.
Além da cafeína, antioxidantes e vitaminas
Costuma-se pensar nas propriedades do café com base na cafeína. Mas os novos estudos sugerem que seus méritos estão no conjunto da obra: ele tem literalmente milhares de substâncias, de antioxidantes a vitaminas, e apenas umas poucas foram estudadas isoladamente. O teor de cafeína no cafezinho filtrado é de 2% a 2,5%, enquanto no expresso fica entre 2,5% e 3%. Nas outras bebidas que têm cafeína (chá, chocolate, guaraná em pó, coca-cola), a quantidade é parecida. Uma pessoa saudável pode consumir até 300 miligramas de cafeína por dia (o equivalente a três xícaras médias). Para mulheres grávidas, não deve ultrapassar 200 miligramas.
No Brasil, desde 2008 está em curso o projeto “Café e Saúde”, no Incor de São Paulo, sob a coordenação de Machado César. Foi um pedido da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), preocupada com o fato de haver pouca ou nenhuma pesquisa clínica a respeito dos efeitos do café no país que é maior produtor do grão (abastece 30% do mercado internacional) e o segundo em consumo (atrás dos Estados Unidos).
Até agora, 106 pacientes, entre pessoas saudáveis, portadores de doenças coronarianas e diabéticos participaram das pesquisas, que não têm data para terminar. Já foram avaliados o café descafeinado (que tem um teor ínfimo de cafeína), o árabica-pura, o blend (arábica 80%) e o robusta. O próximo passo é avaliar o expresso. Quando houver recursos, terá início um amplo estudo epidemiológico: quatro mil indivíduos da região Sudeste do país serão acompanhados por dez anos. Os testes têm levado os especialistas envolvidos a conclusões animadoras.
— Constatamos que o café de torra escura (o mais consumido no Brasil) não aumenta a pressão arterial, e que a torra clara aumenta-a muito pouco, mas são necessários mais alguns testes para confirmar. Isto pode explicar por que algumas pesquisas dos Estados Unidos, onde a torra clara é mais consumida, apontam que ele aumenta a pressão, enquanto as da Europa, onde é mais comum a torra escura, indicam que não — diz o cardiologista. — Também vimos que café não dá arritmia e aumenta muito pouco o colesterol, que, mesmo assim, se mantém no nível normal. Se ele não for filtrado, a elevação é maior. E um teste com esteira mostrou que a bebida melhora a performance no exercício, como já apontavam vários estudos.
As pesquisas agora se voltam para a tentativa de provar seu efeito protetor contra doenças neurológicas. Ele ajudaria a evitar o acúmulo da proteína beta-amiloide entre os neurônios, uma das causas do Alzheimer, e reduziria o déficit de dopamina presente no Parkinson. Para quem gosta, mais um bom motivo para beber.


Um ristretto, por favor!!


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Café e Saúde

Já ouvi muita gente dizer: 
“Adoro café, mas não bebo, por que café faz mal”. 

E outros ainda afirmam veementemente
"Café vicia , e o pior, leva a o outros vícios".

Afinal de contas, café faz mal ou não à saúde? E vicia?

Super Café,
simbolo da campanha“Café é Saúde”,
que tem como público principal  os jovens
entre 15 e 25 anos de todo o Brasil.
O objetivo é desmistificar o café
como bebida que prejudica à saúde.
A cada dia, novas pesquisas vêm respondendo a questões como estas e surpreendendo muita gente com a derrubada de grandes mitos e lendas no que diz respeito ao assunto CAFÉ E SAÚDE. Dando assim, a esta nossa riqueza – o café, o posto de elemento do bem ao qual ele tem direito.

É sabido que todo excesso é prejudicial, e com o café não é diferente. Cafeína em demasia no organismo pode potencializar problemas existentes. Então é apenas uma questão de cuidado, e assim pode-se desfrutar tranqüilamente deste elixir da saúde com o qual Alah nos presenteou.

Pessoas que sofrem com gastrite e insônia, por exemplo, não devem abusar da cafeína, o que não significa que não possa vez em quando degustar uma xícara de um bom café, a não ser em casos graves onde avaliados seja contra-indicado por um médico o consumo de café.

!Um estudo sobre os distúrbios do sono indica para o caso HIPERSÔNIA que é a sonolência diurna, - um fenômeno que atrapalha seriamente a vida de muita gente - a orientação do uso de café em intervalos de 2 a 3 horas durante o dia (sem risco até 4-5 xícaras diárias com acréscimos lentos para induzir tolerância). 



Esta indicação de quatro ou cinco cafezinhos por dia serve na verdade para qualquer apreciador que não consiga passar o dia longe de uma xícara, é uma quantidade razoável que não afeta de nenhum modo – exceto no caso que comentei acima – a vida diária de quem trabalha, estuda e vive resolvendo coisas do cotidiano. Muito pelo contrário, mantém a mente – e por conseqüência o corpo, prontos para encarar todas as jogadas no tabuleiro do jogo diário. Deixa a gente esperto!

Mas ainda há quem consuma mais que a dose indicada e diga se sentir bem e ter sempre uma boa noite de sono.

Dr. John Potter
!O médico americano John Potter, do centro de pesquisa do câncer Fred Hutchion, em Seattle, nos Estados Unidos, é responsável por estudos que apontam o ácido clorogênico e o ácido cafeico, dois elementos do café, como antioxidantes e que podem ajudar a proteger do câncer.





No Brasil, temos os trabalhos e pesquisas do professor Darcy Roberto Lima, autor do livro: 101 Razões Para Tomar Café (na foto), que aborda de maneira leve e bem humorada, resultados inéditos de anos de pesquisa sobre o café, direcionado aos apaixonados por esta bebida. Professor da Faculdade de Farmacologia Clínica e História da Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma das maiores autoridades brasileiras no assunto, com quase 20 anos de pesquisa. O Dr. Darcy tem trazido novos e maravilhosos resultados para a inserção do café como protetor e mantenedor da nossa saúde.


Quanto à duvida se café vicia, vejamos:



Vício  (do latim "vitium", que significa "falha" ou "defeito" ) é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem. O termo também é utilizado de forma amena, muitas vezes deixando um índice de sua acepção completa. Por exemplo, “viciado” em chocolate, ou no caso em questão,” viciado” em café. (Wikipedia)
Seu oposto é a virtude.


Dr. Darcy Roberto Lima
O Doutor Darcy Roberto Lima explica:

  - logo que nascemos já nos tornamos dependentes químicos.“
Ao respirar pela primeira vez o recém-nascido torna-se dependente do oxigênio para todas as atividades bioquímicas de seu organismo”, diz Lima.É importante destacar que você deve escolher bem em que quer se tornar dependente. Você pode optar por ser dependente de hábitos saudáveis, como beber bastante água, praticar exercícios e tomar um cafezinho, ou ser dependente de substâncias que prejudicam sua saúde, como o tabaco e as drogas ilícitas. Portanto, ao beber sua próxima xícara de café, curta bem este sabor que não vicia e ainda faz bem à   saúde.


Você poderá conferir mais informações sobre Café e Saúde. Neste link extraído do site da ACBB, é abordado principalmente a utilização do café no combate ao câncer e diabetes


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quinta-feira, 1 de março de 2012

CAFÉ É ALIADO CONTRA A CELULITE


Já faz algum tempo que se decobriu no café possibilidades para o seu uso no campo da estética. Cremes, maquiagens e até perfumes já foram desenvolvidos para agregar saúde e qualidade aos produtos que levam os seu sedentos consumidores a correrem cada vez mais atrás de novidades e a se deliciarem com esta "inusitada" variedade de novos recursos para a beleza e estética.




A atriz Claudia Cardinali era amante de uma boa xícara de café


Encontrei no Portal Terra esta matéria sobre como o café pode auxiliar no combate às tão indesejadas celulites que apavoram as mulhres pelo mundo afora. Leiam.


"O cafezinho de todas as manhãs parece ser mesmo um néctar dos deuses. Além de dar energia para começar o dia, cada vez mais passa a ser aplicado como fonte de bem-estar. A novidade é seu uso para fins estéticos, tornando-se, agora, aliado das mulheres no combate à celulite.
A cafeinoterapia- como é chamada a terapia estética que faz uso do café - usa as propriedades do grão para o tratamento da pele, em especial da região das pernas e do bumbum. E o melhor: o tratamento dá resultado.
Metabolismo, circulação sanguínea e linfática são estimulados na terapia que promete a queima de gorduras e toxinas. O resultado é ainda melhor quando sessões de drenagem linfática ou eletroestimulação são feitas em conjunto. Além da redução da celulite, a mulher que se submeter ao tratamento poderá perceber a redução de 5% a 7% das medidas ou mais, conforme afirma o Dr. Francisco Fernando Bezerra Junior, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). “Associado à prática de atividades físicas, o tratamento pode ter efeitos ainda mais promissores”. Silhueta remodelada, pele flácida e problemas de retenção de líquidos também são amenizados com o tratamento.


Sessão de avaliação
Diagnosticar o grau de celulite é o primeiro passo para identificar o número de sessões necessárias para o tratamento apresentar resultados. Kátia Lessa, professora de estética do SPA Brasil, no Rio de Janeiro, explica que depois da avaliação é dado início ao procedimento com um tratamento prévio da pele. “Executamos uma esfoliação para remoção das células mortas, afinando a pele para melhorar a absorção do café.”   


Na sequência, as áreas com concentração de celulite recebem uma mistura composta de café e argila verde ou rosa. Enquanto a cafeína acelera a circulação do sangue e das linfas, o barro libera as toxinas da pele. Durante 30 minutos, a pele é envolvida por uma manta térmica, responsável por abrir os poros, facilitando a ação dos princípios ativos dos produtos.


Os resultados podem ser observados logo nas primeiras sessões, mas o sucesso do tratamento irá depender do grau de celulite que a paciente possui. Segundo Kátia, em média, são recomendadas de 12 a 20 aplicações, três vezes por semana, em dias alternados. Nos centros de estética, cada aplicação da cafeinoterapia custa entre R$ 60 e R$ 120. Vale lembrar que mulheres com problemas cardíacos, insônia e gestantes não devem submeter-se ao tratamento em razão da estimulação provocada no organismo." 


Fonte: Portal Terra


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